2011/ Primeiro semestre

Ano novo, vida nova! Bem vindos ao blog da Gestão da turma 8a Enfermagem UniItalo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

TEA Integrantes:Débora,Edinete,Josimeire,Rosecléia,Vera Lucia


Liderança no contexto da enfermagem

A liderança é uma das ferramentas imprescindível no processo de trabalho do enfermeiro.
Adaptar-se a esta nova realidade será o desafio para todos que desejarem alcançar uma posição compatível com a categoria profissional escolhida, pois o mundo tem a inconstância de um vulcão ativo, fazendo com que sejamos
desafiados o tempo todo.
As instituições hospitalares compostas por pessoas que as representam, necessitam saber direcionar suas políticas administrativas dentro desta nova proposta vigente. A enfermagem como se constitui em parte fundamental da estrutura organizacional, precisa preocupar-se com o seu auto desenvolvimento, adquirindo novas habilidades, novos conhecimentos e domínio no uso das tecnologias emergentes,sendo que um dos primeiros itens que o enfermeiro,
como coordenador de equipes precisa ter e dominar é a ferramenta
da liderança.
Mesmo com toda a transformação social que vivenciamos,a tecnologia ainda não substituiu a necessidade de orientar pessoas para alcançarem objetivos e metas. O capital humano continua sendo o bem mais valioso de uma empresa.
O enfermeiro traz em sua essência o contato com o outro, seja no exercício da arte de cuidar, como também gerindo equipes e preocupando-se com quem cuida uma vez que resolve conflitos, pratica a eqüidade na tomada de decisões, nortea-se pela ética e lei do exercício profissional, orienta novas condutas, busca a participação de seus pares na construção de planos e projetos, enfim serve de inspiração para que hajam seguidores dispostos a trilhar seus caminhos.
Assim, o enfermeiro será líder e não chefe. Conseguirá trabalhar junto com os membros de sua equipe com plena satisfação profissioanal.
Entretanto, na enfermagem brasileira, apesar da importância da liderança e da necessidade de seu desenvolvimento no processo de trabalho do enfermeiro, seu estudo necessita ser explorado. Desta forma, abordagens sobre o assunto
em nosso meio são úteis, pois compreendemos que sem a utilização dos recursos derivados da liderança, possivelmente,os enfermeiros serão vítimas do “status quo”,das disfunções da burocracia e da decadência.
Estabelecer uma comunicação eficaz na equipe de trabalho constitui a essência do trabalho do enfermeiro líder, pois, como asseveram Marquis e Huston (1999), a comunicação interpessoal é necessária para garantir a continuidade e a produtividade da equipe de enfermagem.
Quick (1997) recomenda que para estruturar e manter uma equipe, a comunicação deve ser aberta, compartilhando informações oportunas, refletindo confiança e respeito entre os membros.
Motta (1998) afirma que, assim como outras funções gerenciais, a liderança requer qualidades individuais e, principalmente, habilidades específicas que podem ser ensinadas e aprendidas por todos os indivíduos. Seguindo esse pensamento, a partir de uma sistematização de conhecimentos acumulados sobre essa função, o referido autor propõe a aprendizagem de habilidades próprias de liderança, classificando-as em três dimensões, a saber: organizacional (habilidades referentes ao domínio do contexto), interpessoas (habilidades de comunicação e interação) e características individuais (qualidades do líder).
Para Motta (1998), as habilidades interpessoais possibilitam o desenvolvimento da capacidade de influenciação, comprometimento e confiança mútuos. A comunicação é citada como instrumento fundamental para o líder, resultando, entre outras coisas, em uma aproximação das pessoas, um compartilhar de idéias e visões, maior compreensão sobre o trabalho de cada um. Frente ao exposto, considerando a comunicação um dos aspectos mais presentes em todo o processo de liderança, realizamos esse estudo com os seguintes objetivos: identificar fatores que interferem na comunicação entre os profissionais de enfermagem, segundo a opinião de enfermeiros que coordenam equipes de enfermagem; apresentar e discutir estratégias que facilitam a comunicação na equipe de enfermagem.


Referências bibliográficas:

 Ana Lúcia de Assis SimõesI; Neide FáveroI
Simpósio Brasileiro de comunicação  em enfermagem.

Alexandre Pazetto Balsanelli1, Isabel Cristina Kowal Olm Cunha
Revista Escola Enfermagem USP.

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