2011/ Primeiro semestre

Ano novo, vida nova! Bem vindos ao blog da Gestão da turma 8a Enfermagem UniItalo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Indicadores hospitalares de qualidade

Cada indicador construído realiza avaliação qualitativa, transformando-a em dados
mensuráveis, com numerador e denominador. Primeiramente, foram realizados os
construtos teóricos e operacionais específicos para cada um dos indicadores. Sua
construção e fundamentação, no entanto, não são suficientes para garantir adequação na
aplicação e avaliação das práticas ou procedimentos a que se referem. Estes indicadores
necessitam, inicialmente, ser validado, para posterior aplicação e diagnóstico situacional
• Taxa bruta de infecções
As infeções hospitalares foram definidas como conjunto de patologias mal classificadas,
como pouca coisa em comum, exceto a condição de incidirem em pacientes
hospitalizados. Não são, portanto, uma entidade nosológica (uma doença especifica
classificada), mas síndromes diferentes que, genericamente, são chamadas de infecção
hospitalar, porque se manifestam durante a internação ou após a alta. Infecção
hospitalar é uma denominação incorreta, porque o processo infeccioso não depende
do ambiente hospitalar, mas da doença que o levou ao hospital, do seu estado geral
e do tipo de tratamento a que foi submetido. Não se trata de uma doença infecciosa
em sentido estrito, mas da complicação de uma doença preexistente ou do tratamento
realizado.
• Taxa de complicações ou intercorrências
O check list não é uma obrigatoriedade e sim uma recomendação de uso desta
ferramenta pelos profissionais interessados em promover a segurança e reduzir as
complicações cirúrgicas desnecessárias.
• Taxa de mortalidade geral hospitalar
As taxas de mortalidade hospitalar expressam o risco dos pacientes morrerem durante
sua hospitalização e podem refletir circunstâncias relacionadas com a qualidade do
cuidado recebido. Seu uso como um indicador da qualidade dos serviços prestados
repousa no pressuposto de que uma parcela de mortes é possível de ser “evitada” e
deriva de condições relacionadas ao cuidado de saúde.
Conclusão
A importância da utilização de indicadores que meçam a qualidade e quantidade do
que é realizado em termos de programas e serviços de saúde e que os mesmos cubram
todos os seus componentes como a estrutura, os processos e resultados, não esquecendo
o meio ambiente que ora sofre influências das instituições de saúde ora influencia as
mesmas. Resta somente enfatizar a necessidade de deixar claros os objetivos para a
escolha deles, a importancia um sistema de armazenamento que permita um banco de
dados simples, confiável, ágil e de baixo custo, além da montagem de séries históricas
que permitam a comparação com outras instituições ou consigo mesma, quando
analisadas no tempo.

Referências
Bittar, O.J.N.V. Indicadores de qualidade e quantidade em saúde RAS _ Vol. 3, Nº 12 – Jul-
Set, 2001.
Silva, C.P.D; Indicadores para avaliação de programas de controle de infecção hospitalar:
construção e validação Epidemiologia e Serviços de Saúde Vol 16 - Nº 2 abr/jun de 2007
Noronha,J.C. Utilização de Indicadores de Resultados para a Avaliação da Qualidade em
Hospitais de Agudos: Mortalidade Hospitalar após Cirurgia de Revascularização do Miocárdio
em Hospitais Brasileiros. Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, março de 2001.
Zanon U, Marangoni DV. Complicações infecciosas hospitalares.
Schechter M e Marangoni DV. Doenças infecciosas: conduta diagnóstica e terapêutica.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999

Postado por:
Débora do Amaral
Edinete dos Santos P. Brito
Jozimeire Lopes Carvalho
Rosecleia de Jesus Silva
Vera Lucia Moreira

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